A Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), na Barra, convidou amigos e família de João Donato (1934-2023), que faria 90 anos em 2024, para um dia musical nesta quarta (24/01).
Roberto Mello, diretor da Abramus, abriu as comemorações, entregando um quadro para a jornalista Ivone Belém, viúva do compositor. Ela agradeceu e passou o microfone a Donatinho, filho de Donato, que contou um pouco sobre sua herança musical. Depois, relembrou clássicos, como “A rã”, “Bananeira”, “Nasci para bailar” e “Lugar comum”, com a colaboração do percussionista Robertinho Silva (que conheceu João Donato há mais de 40 anos), da cantora Cris Delanno (parceira de João em vários trabalhos), do pianista Clifford Hill Korman e do guitarrista e violonista Gabriel Improta.
“Quando eu era pequeno, pedi a ele que me ensinasse a tocar piano; ele dizia que não sabia. Hoje, que sou autodidata, entendo o que é não saber ensinar. Aprendi por conta própria, ouvindo música, ‘catando’ as notas; um dia em que fiquei razoável, ele me chamou pra tocar com ele, que foi a minha escola. E aprendi na marra, mas meu pai sempre foi muito generoso comigo, com toda a sua doçura e sensibilidade”, disse Donatinho.