E tome vozeirão e simpatia. Foi assim o primeiro pocket show da cantora transformista italiana Drusilla Foer no Rio, para convidados, no apartamento do colecionador de arte Evânio Alves, no edifício Chopin, em Copacabana.
A apresentação foi, digamos, um recorte do espetáculo “Eleganzíssima”, sucesso na Itália, cuja intenção era vir para o Brasil em meados deste ano, sob a direção André Auler e Rodrigo Zampronni. Dona de presença e traquejo físico incríveis, ela viu grandes mudanças em sua vida desde que deixou de ser Gianluca Gori, fotógrafo, pintor e ator, nascido em Florença, se “trans-formando” em Drusilla, mas mantém os talentos tanto de antes quanto de depois. Leva tudo isso à quadra da Mangueira, neste sábado (23/02). Ali estava também a cantora Watusi; as duas se conheceram há anos, na Europa, e cantaram juntas alguns sucessos da Bossa Nova. Foer não fala português, mas já decorou, por exemplo “Eu sei que vou te amar” e “Samba do Avião”!