A experiência de “piscina pública” no Parque Lage, no Jardim Botânico, nesse fim de semana, foi sonho para muitos e pesadelo para outros. Vídeos e fotos da lotação, tanto dentro quanto fora d’água, viralizaram nas redes. Um grupo de amigos, segurando garrafas de cerveja com os pés na água, dizia que estavam no “piscinão de Ramos”, que, coincidentemente, está fechada e passando por manutenção de 30 dias pela Fundação Rio-Águas.
O lugar já fica lotado sem piscina, mas com a ampla divulgação do momento histórico e com um verão no meio do inverno, muitos vieram de longe para visitar e ficaram chocados. O cenário instagramável estava bem diferente e, para não perder a viagem, muita gente teve que usar aplicativos daqueles que apagam outras pessoas nas imagens, o que foi uma tarefa muito difícil.
A abertura da piscina, a partir de meio-dia do fim de semana, fazia parte da programação da “Ocupação EAV”, que celebra o início do novo semestre letivo da Escola de Artes Visuais com apresentação de trabalhos realizados pelos alunos ao longo do ano. Quem não teve coragem de entrar, tanto pela água gelada quanto pelo aspecto da água (meio branco-esverdeada), visitou os ateliês e as instalações artísticas. Entre os comentários: “A pior coisa foi decidirem abrir a piscina do Parque Lage… Como tomar um café em paz, como tirar foto com aquela anarquia?”; “Tem que estar muito louco pra entrar naquela piscina”; “Vocês repararam a cor da água?”; “Foi passado que aquela piscina é apropriada para banho. Juro que pensei que era só instagramável” e assim vai.
Ontem a piscina do parque Lage 👇 pic.twitter.com/QdtwzJUI3Y
— MiguelThietre (@MiguelThietre) August 7, 2023