
Roberto Carlos e Boni de Oliveira: o "Rei" cantou parabéns para Boni, em sua noite de autógrafos no Copacabana Palace / Foto: Lu Lacerda
O lançamento de “O livro do Boni”, que conta a trajetória de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o “maior nome da televisão brasileira de todos os tempos” (segundo um diretor da Rede Globo, que pede omissão do seu nome), foi uma noitada daquelas no Copacabana Palace, como nunca aconteceu ali antes, em dia de autógrafos.
Pelos tapetes do hotel, desfilou a TV Globo inteira: desde quem dirige a quem atua, de quem decide a quem pensa que manda. Foram mais de seis horas ininterruptas de autógrafos: das 7 da noite do dia 30/11 a mais da 1 da manhã de 1º/12. Talvez por isso, tenha sido ainda a noite de mais fura-filas famosos da história: Fernanda Montenegro, Eduardo Paes, Antonio Fagundes, Hans Donner, Vera Fischer, Manoel Carlos e muita, muita gente da área.
O assunto valeu comentário de um jornalista de humor mais caústico: “Quer dizer que os donos ficam na fila e os funcionários furam?”. Referia-se aos Marinho – Roberto Irineu, João Roberto e Zé Roberto -, que passaram mais de 1 hora esperando, esperando, esperando. Ao ser perguntado, Manoel Carlos, por exemplo, explicou ter sido tirado da fila por Lou de Oliveira, mulher de Boni. E Lou, com toda sua graça, esclarecia: “Eles ajudaram a escrever o livro”. É fato, mas muitos que não “ajudaram” nem uma linha sequer foram cara de pau mesmo! E todo mundo ali era alguém, ainda que não tenha a cara conhecida do grande público – se é que vocês me entendem…
Esperar com a tacinha transbordando de Veuve Clicquot já dá um certo clima – foram levadas 200 garrafas de champagne para o evento. De madrugada, o estoque estava praticamente esgotado, segundo um dos garçons. No Brasil, isso não é comum; aliás, ninguém ali se lembrava de noite de autógrafos, ainda mais dessa dimensão, com champagne francês. Mas foi assim…
Com ou sem borbulhas, de cara muito conhecida, só Glória Perez e Francisco Cuoco ficaram firmes ali. A propósito, o ator ficou 3 horas e dez minutos plantado na fila. Quase na sua vez, eis que chega o Roberto Carlos, interrompendo tudo: trazia um bolo para os parabéns (dia 30 de novembro é também aniversário de José Bonifácio!) Nessa hora, o rei poderia ter cantado “Emoções”, seria mais adequado: Boni foi às lágrimas.
Já na madrugada, ao ser perguntada, uma funcionária da editora Casa da Palavra explicava já terem sido vendidos mais de 1 000 livros. Disse ser impossível precisar naquele momento, acrescentou. Àquela altura, ainda havia umas 100 pessoas na fila.
Uma noite que ja entrou para historia…Muitas EMOCOES!!! Um SUCESSO TOTAL…Amei!
Boni, você é o maximo.
Abraço do amigo.
Sergio Felipe da Gazeta