Na imagem, o padre Djalma Rodrigues ganhando o título de monsenhor das mãos do arcebispo Dom Orani Tempesta /Foto: Reprodução
Monsenhor Djalma Rodrigues, que morreu aos 94 anos, nesta terça (03/09), era queridíssimo de boa parte da sociedade carioca, que ficou órfã, digamos assim. Ele tinha 68 anos de sacerdócio e era professor associado da PUC-RJ. Em março deste ano, recebeu o título de monsenhor — também conhecido por Capelão de Sua Santidade — pela Arquidiocese do Rio, título conferido pelo papa Francisco.
À época, Djalma Rodrigues disse: “É um momento de grande alegria para mim porque é a manifestação e o respeito àquilo que eu tenho procurado realizar como resposta à graça de ser padre. Vivo um momento de plenitude em minha vida, sem dúvida. Fui um garoto que, aos 13 anos, entrou para o seminário, em Teresina, e estudei Filosofia, em Fortaleza. Depois, o meu bispo me enviou para Roma, onde concluí meus estudos em Teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana. Eu me ordenei em 1956, estou sempre a serviço da Igreja. Fui pároco, depois reitor do seminário e voltei à vida paroquial, mas, em todo esse tempo, mantive minhas atividades universitárias na PUC-Rio, onde fui professor, diretor de departamento, membro do conselho universitário e, assim, até a minha aposentadoria”.
“Ele foi o padre da vida de muita gente, muitos que moravam em São Conrado, Gávea e JB. Era uma figura importante, uma grande liderança religiosa. Era um padre daqueles de antigamente, que se relacionava com a comunidade, sempre com a cabeça muito arejada, muito inteligente”, diz a jornalista Marita Graça.
O velório será nesta quarta (04/09), a partir das 8h, na Igreja da PUC; às 13h30, missa com dom Orani, o arcebispo do Rio; depois, o corpo segue para o Cemitério do Caju.