Animação carioca: o sol vai permanecer, pelo menos, até a próxima quarta, segundo o Alerta Rio, e com temperaturas que permitem tirar o mofo – 29 graus. Um maiozinho, um sorriso, e tá tudo bem.
Ao ver foto de Marcelo Calero na praia, amiguinho pergunta: “Quando sai o edital para ser marido do secretário de Cultura do Rio?”
De Tutty Vasques: “O chato de vencer em Paris é comemorar com Luís Roberto: o locutor ridiculariza a emoção.”
Também de Tutty: “Lembra do tempo do ‘novo normal’? O que acontece na Venezuela é o novo ‘anormal'”.
De @OCriador: “Quando vires um pastor andando de jatinho, lembre que Jesus andava em um burrico…”.
De Antonio Tabet: “Existe gente mala, gente chata, gente intragável, gente insuportável, gente muito insuportável e gente que diz ‘não é ‘pingue-pongue’, é ‘tênis de mesa’”.
O sextou está animado e tem até atração internacional: Call The Police, com o guitarrista inglês Andy Summers, que volta ao Rio para apresentar hits de sua antiga banda, The Police, acompanhado pelo baixista Rodrigo Santos e o baterista João Barone, no Vivo Rio, a partir das 21h.
Marcelo Serrado está de volta com nova temporada do show “De Sinatra a Wando e outras bossas”, com o grupo Conexão Rio, no Manouche, no Jardim Botânico, na sexta, às 21h.
Angela Ro Ro e o pianista Ricardo Mac Cord fazem o show “Amor & Humor”, em que a cantora faz um mix dos seus sucessos e muitas histórias hilárias da vida, da porralouquice à alimentação macrobiótica, no Teatro Rival Petrobras, na Cinelândia, no sábado, às 20h30.
A cantora Bárbara Eugênia apresenta o show “Me ama que eu gosto”, no Manouche, Jockey, sábado, às 21h.
Caetano Veloso e Maria Bethânia começam a histórica turnê em solo carioca, na Farmasi Arena, na Barra, com ingressos esgotados para sábado, mas alguns ainda disponíveis para o domingo, às 21h.
Do outro lado da cidade, na Fundição Progresso, na Lapa, os meninos do Gilsons, com a turnê “Pra Gente Acordar — Sessão Final”, com participação de Chico César e Jota.pê, abertura de Mariana Volker, sábado, a partir de 21h.
O músico Moyseis Marques, que já protagonizou uma montagem de “Ópera do malandro”, canta Chico Buarque no Blue Note, Copacabana, sábado, às 20h e às 22h30.
Os músicos do Grupo de Trompetes da Unirio se apresentam dentro da série “Música no Assyrio”, no Theatro Municipal, Cinelândia, domingo, às 11h.
Para comer bem: comemorando 13 anos, o Jojö Café Bistrô, no Horto (Rua Pacheco Leão, 812), da chef Joana Carvalho, é um dos poucos resistentes na região, com comidinhas afetivas e deliciosas.
Mas tem novidades chegando este mês, como a Casa Horto, numa casa que abrigou o Couve-Flor e recebe, a partir deste mês, dois restaurantes: o Pátio, no primeiro andar, especializado em parrillas, com o argentino Adair Herrera; no segundo, o P’alma, com a chef Luisa Veiga, só aberto para o jantar, com 120 lugares.
O Katz-Su, bar de comida de rua oriental, do chef Bruno Katz, costuma ocupar a calçada da Rua Von Martius, também no Horto.
A confeitaria Absurda, na Pacheco Leão, é sucesso que não cessa, com as concorridas doçuras do confeiteiro Henrique Rossanelli, já conhecido das cozinhas como Oro e Lilia.
Na vizinhança, tem também o asiático Elena, nos dois andares da casa onde funcionou o japonês Yumê, sob o chef Itamar Araújo (ex-Mee, no Copacabana Palace, dono de uma estrela Michelin), terraço com lareira e vista para o Cristo e dois bares.
Se ama peixe e frutos do mar, a pedida é o Escama, com assinatura do chef Ricardo Lapeyre, na Rua Visconde de Carandaí, 5.
No Museu do Amanhã, além da própria arquitetura, as mostras em cartaz valem super, como “CyberFunk — Tecnologias de uma cidade ritmada”, com coletiva de jovens artistas e escritores, que relacionam arte, tecnologia e negritude; “Experimenta ciência: SESI Lab e Museu do Amanhã”, com instalações interativas; “Mostra permanente”, que aborda o impacto do homem no planeta em cinco partes: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
O Museu de Arte do Rio (MAR), com “Bloco do prazer”, com 350 obras que retratam festas brasileiras, curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e Bitú Cassundé; “Funk: um grito de liberdade”, que percorre a história do gênero musical e seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos em 900 trabalhos; “Imagem e semelhança”, individual do duque-caxiense Lucas Finonho traz 12 pinturas inéditas que retratam história familiar do artista e as experiências vivenciadas na Baixada Fluminense, com curadoria de Mélanie Mozzer e Osmar Paulino.
Uma nova experiência em Botafogo (São João Batista, 16) com a Neon Brush, um ambiente iluminado com luz negra, em que o público cria pinturas com tintas fluorescentes, guiados por um artista, com duração de 1h30, sábado e domingo, às 19h e 21h.
Show de veteranos nos palcos da cidade, como o espetáculo “Alma despejada”, com Irene Ravache, dirigida por Elias Andreato, em que a atriz interpreta Teresa, uma mulher que, depois de morta, visita, pela última vez, a casa onde viveu. No Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Tem também “Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir”, com a atriz fazendo a leitura dramática de trechos de “A cerimônia do adeus”, no Teatro Multiplan, no VillageMall, sábado, às 18h, e domingo, às 17h.
Aos 91 anos, Othon Bastos continua em cartaz com “Não me entrego, não”, contando histórias inéditas de suas sete décadas de carreira, com direção de Flávio Marinho, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, sábado, às 19h, e domingo, às 18h.
Último fim de semana de “Doidas e santas”, com Cissa Guimarães, no Teatro Prio, Jockey, sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Flávia Reis interpreta 11 personagens afetadas por neuroses na comédia “Neurótica”, no Teatro Miguel Falabella, no NorteShopping, no sábado, às 19h.
Gustavo Damasceno volta aos palcos em “Outra revolução dos bichos”, versão do clássico de George Orwell, sob direção de Bruce Gomlevsky, no Teatro Glauce Rocha, no Centro, sábado, às 19h, e domingo, às 18h.
Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Gustavo Miranda e Luciana Paes entrevistam pessoas da plateia para construir o espetáculo de improviso em “Portátil”, com direção de Bárbara Duvivier, no Teatro Adolpho Bloch, na Glória, sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Suely Franco, Deborah Evelyn e Fernanda Nobre interpretam mulheres que refletem sobre a passagem do tempo em “Três mulheres altas”, no Teatro Copacabana Palace, sábado, às 19h30, e domingo, às 17h.
Nos telões, “Estranho caminho”, quando um cineasta se vê obrigado a passar a pandemia confinado com o pai, com quem não falava há 10 anos. Direção e roteiro de Guto Parente, estrelado por Lucas Limeira e Carlos Francisco, premiado nos Festivais do Rio, de Tribeca, Havana e mais; “O exorcismo”, com Russel Crowe, vencedor do Oscar, como um ator com o passado marcado pelo uso de drogas, que começa a desenvolver um comportamento perturbador enquanto filma um longa de terror; o drama “Tuesday – O último abraço”, com Julia Louis-Dreyfus, que marca a estreia da croata Daina Oniunas-Pusic na direção de longa-metragem; “Estômago”, filme de 2008, com João Miguel e Fabíula Nascimento e dirigido por Marcos Jorge, volta aos cinemas, remasterizado em 4K, para preparar o público para a estreia da sequência, “Estômago 2 – O poderoso chef”, no dia 29 de agosto. Para mais gêneros, salas e horários, clique aqui.
Embora não esteja frio de lascar, à noite o termômetro cai, e a mantinha é sempre uma boa pedida.
Na Amazon Prime, por exemplo, está no catálogo a ótima série “11.22.63”, com James Franco, que vai prender você na tela e entrar na história a cada situação. Franco é um professor do Ensino Médio que viaja de volta no tempo para prevenir o assassinato do presidente John F. Kennedy. Mas ele consegue? Como ele faz pra fazer essa viagem? E ao longo da história, o espectador vai vendo o passado, o presente e o futuro se misturando num quebra-cabeça de tirar o fôlego. Vale a pena!
Na Disney +, chega a mais nova série argentina com o astro Robert de Niro, “O Faz Nada”, uma comédia dramática com apenas cinco episódios contando a história de um senhor portenho, crítico gastronômico sofisticado e provocador, que convive há décadas com uma empregada que resolve tudo para ele, da limpeza da casa aos seus problemas mais íntimos. Mas uma reviravolta inesperada o leva a perceber o quanto ele é dependente de ajuda. É aí que surge uma garota inexperiente e ingênua do interior do Paraguai, em busca de emprego. Um choque de culturas e gerações que levará a situações ternas e inusitadas que ensinarão muito a ambos. E o espectador? Parece que já somos amigos de todos eles já que o filme traz emoção e sensibilidade na medida certa.
O longa dramático “O Sabor da Vida”, com Juliette Binoche, está no Prime Vídeo. Foi premiado em Cannes por Melhor Direção em 2023. O filme é ambientado no século XIX, sobre o relacionamento entre a talentosa cozinheira Eugenie (Binoche) e o famoso gourmet Dodin (Benoît Magimel). Se você tem amor pela gastronomia, não pode perder.
No Mubi, o filme “Swallow” conta a história da Bela Hunter (Haley Bennett), dona de casa que aparenta ter uma vida perfeita, mas que, com as adversidades, encontrou, na submissão ao seu marido, Richie (Austin Stowell), uma forma segura de não precisar passar por mudanças drásticas. Um filme sobre as dores e os vazios inerentes à vida, ainda mais quando não se consegue atingir a perfeição de felicidade que a sociedade nos impõe.
E tem “Um beijo do gordo”, doc que abrange do começo da vida aos momentos finais da vida do meu, do seu, do nosso Jô Soares, no Globoplay. É emoção sobre emoção.
Para refletir: “Não precisa se explicar: para os inimigos, não adianta; para os amigos, não precisa.” Da chef baiana Lilia Almeida.