Bota sua melhor fachada de felicidade e vai sextar por aí — rsrsrsrsrsrs.
Se você tiver de enfrentar o corredor da vergonha na portaria de algum prédio (saindo de manhã, com aquele modelão noturno), erga a cabeça e vá com tudo.
Que tal ostras tinindo de frescas? O Satyricon e o NOA, em Ipanema, são pra você.
Pra quem vai subir a Serra, prepare gorros, luvas e casacos: frio de 15º (no sol), sensação térmica de menos 5º (contém exagero). Na capital, o sol aparece com cara de inverno, mantendo a máxima de 23 graus e mínima de 17… “O inverno no Leblon é quase glacial…”.
Sai o festival de inverno na Marina da Glória, entra a primeira edição do “90’s Festival”, de sexta a domingo, a partir das 17h, com atrações, como Gabriel O Pensador, Fernanda Abreu, Valesca Popozuda, Furacão 2000, Cidade Negra, Buchecha e DJ Marlboro (sex), Detonautas, Ponto de Equilíbrio, Dread Lion, CPM 22, Farofa Carioca, Marcelo Falcão, Baia e Raimundos (sab); e Raiz do Sana, Mestre Ambrósio, Timbalada, Forróçacana, É O Tchan e Daniela Mercury (dom).
A cantora gaúcha Filipe Catto, os cariocas à loucura com o show “Belezas são coisas acesas por dentro”, com releituras de Gal Costa, desta vez, no Teatro Rival Petrobras, Cinelândia, sexta, às 23h30 e sábado, às 19h30.
O grupo pernambucano Nação Zumbi comemora os 30 anos do icônico “Da lama ao caos”, no Circo Voador, na Lapa, a partir das 20h. Está esgotado, mas quem sabe, ali do lado de fora, não dá pra ouvir algum acorde de “Maracatu atômico”?
O grupo Sete Cabeças, com Charles Gavin, apresenta “Revisitando Acústicos: Titãs, Rita Lee e Cássia Eller”, no Manouche, no Jockey, sexta, às 21h.
Enquanto isso, os Titãs Tony Bellotto, Branco Mello e Sérgio Britto se reúnem para o show “Titãs microfonado”, com hits da carreira e músicas do último álbum, “Olho furta-cor”, no Vivo Rio, Aterro, sexta, às 21h.
A multi-instrumentista Manda apresenta o show “Coragem”, com músicas autorais e releituras de Lauryn Hill, Djavan e mais, no Blue Note, Copacabana, sábado, às 22h30.
A Orquestra Petrobras Sinfônica, com solos da violista Jennifer Stumm, interpreta obras de Hector Berlioz e Béla Bartók, na Sala Cecilia Meireles, Lapa, sábado, às 16h.
A “Feijoada do Rival” rola neste domingo, a partir das 13h, com o Grupo Ciranda, em homenagem a Luiz Carlos da Vila, que completaria 75 anos no mesmo dia, com participação de Dorina, Mauro Diniz e Bia Aparecida, no Teatro Rival Petrobras, Cinelândia.
Martín Lima (Argentina), Márcio Sanchez (Brasil) e Facundo Estelanell (Uruguai) interpretam Astor Piazzolla e Carlos Gardel no projeto “Música no Assyrio”, com o show “Tango Revirado”, no Theatro Municipal, Cinelândia, domingo, às 11h.
Nos palcos, “Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade”, com Sura Berditchevsky, que encena a montagem a partir de correspondências do poeta mineiro com a única filha, no CCJF, Centro, sábado, às 18h, e domingo, às 17h.
“Doidas e santas”, comédia inspirada no livro de Martha Medeiros, com Cissa Guimarães dirigida por Ernesto Piccolo, no Teatro Prio, no Jockey, sábado às 20h, e domingo, às 19h.
Mateus Solano faz seu primeiro monólogo, “O figurante”, em que vive um esforçado figurante de cinema e TV numa rotina previsível e se vê não só diante das câmeras, mas também da própria história, com texto assinado por Solano, pelo diretor, Miguel Thiré, e pela atriz e dramaturga Isabel Teixeira, no Teatro Fashion Mall, São Conrado, sábado, às 19h, e domingo, às 18h.
Rafaella Azevedo leva a comédia “King Kong Fran”, com temas, por exemplo, sexualidade e estereótipos associados à feminilidade, na Ecovilla Ri Happy, Jardim Botânico, sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
No solo de Adyr Assumpção, “Leão Rosário”, inspiração em “Rei Lear”, de Shakespeare, e também no artista plástico Arthur Bispo do Rosário, para contar a história de um rei africano que abdica do trono e divide o reino entre as filhas, com consequências trágicas. Teatro do CCBB, Centro, sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
A artista visual Ana Sabiá inaugura, nesta sexta, a partir das 19h, na Casa Tao, na Lapa, a exposição “Relógio de Sol”, com a curadoria de Andrea Nestrea.
Uma ida ao MAM, várias atrações: as mostras “Bloco do prazer”, com 350 obras sobre festas brasileiras, com o nome da canção de Gal Costa, com curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e Bitú Cassundé; tem também “Funk: um grito de liberdade”, que percorre a história do gênero musical e seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos em 900 trabalhos; “Imagem e semelhança”, individual do duque-caxiense Lucas Finonho, com 12 pinturas inéditas que retratam história familiar do artista e as experiências vivenciadas na Baixada Fluminense, com curadoria de Mélanie Mozzer e Osmar Paulino; “Pamuri Pati — Mundo de transformação”, da artista indígena Daiara Tukan, com mais de 70 obras entre pinturas, esculturas e instalações que retratam a feminilidade e a força das mulheres a partir da ancestralidade; “Renunciar/Mobi”, em 300 300 fotos do fotógrafo Mobi, sobre a cidade de São Luís (MA), entre os anos 1970 e 2000; por fim, “Têta”, individual da artista Lidia Lisbôa, com esculturas e instalações suspensas de crochê e macramê.
Fique atento: ao passear pela cidade, repare nas esculturas de onças da “Jaguar Parade”, que vai até 11 de agosto, em praias, parques e outros pontos turísticos, do Arpoador ao Parque Lage e à Praça Afonso Pena, na Tijuca. São 67 esculturas de onças-pintadas que ganham pinturas de diferentes artistas, para ajudar na conscientização sobre a importância da preservação desses animais. Aproveita, faz selfie, posta e entre na causa, mesmo sem querer.
Fundada por Cavi Borges, a produtora Cavideo comemora 27 anos com uma mostra no Estação Net Rio, em Botafogo. Entre os filmes, a pré-estreia de “Video arte 2”, de Neville d’Almeida, e “Maldita”, documentário de Tetê Mattos sobre a rádio “Fluminense FM – A maldita”, até 24 de julho. A programação está aqui.
Que tal usar o cartão sem limites do “maridon” enquanto ele olha os filhos no Arraiá do Shopping Leblon, com programação infantil (12h) e baile (16h) no terraço, com shows de Bloco Fogo e Paixão (sáb) e Samba de Santa Clara (dom).
Tem o São João da Lapa — Arraiá Multicultural, na Fundição Progresso, com a Orquestra Voadora, grupo Malungu Dengo, roda de capoeira e mais, no domingo, a partir das 13h.
Para a turma do edredom, anota aí e dá o play. Na Apple TV, a minissérie de oito episódios “Acima de qualquer suspeita”, lançada em junho, é boa para quem curte um bom suspense. Estrelada e produzida por Jake Gyllenhaal, conta a história de um advogado de sucesso que, num dia feliz com a família, recebe um telefonema de que sua parceira de trabalho foi assassinada. À medida que a investigação avança, os acontecimentos vão mostrando o quanto ele próprio está envolvido na trama, até o último fio de cabelo. A história é inspirada no livro de mesmo nome, de Scott Turow, em 1988. Também já foi lançada em filme em 1990, estrelada pelo galã da época, Harrison Ford.
Já na Amazon Prime, um dos queridinhos do momento é “Os rejeitados”, um dos destaques no Oscar 2024. Estrelado por Paul Giamatti é uma história sensível, sobre um professor mal-humorado de uma escola americana prestigiada, que é obrigado a permanecer no campus durante as férias de Natal para cuidar de um grupo de alunos, sem ter pra onde ir. Durante esse período, ele acaba criando vínculos inesperados com essas pessoas, cada uma com seus dramas pessoais. Vale muito a pena!
Também na Amazon Prime, “Expatriadas”, minissérie sobre a vida de alguns expatriados americanos que moram em Hong Kong, na China. A minissérie, baseada em um livro homônimo escrito por Janice Y. K. Lee, conta a história de Margaret (Nicole Kidman), uma mulher nascida nos EUA, que mora com a família em Hong Kong pelo trabalho do marido. Mãe de três filhos, ela acaba de vivenciar uma calamidade quando a trama começa. Mas o público vai recebendo as informações aos poucos. Outros dramas compõem a emoção que vamos percorrendo os caminhos de cada uma das personagens.
Na Netflix, “Maudie”, filme irlandês protagonizado por Sally Hawkins e Ethan Hawke, com direção de Aisling Walsh. A produção acompanha uma pintora amadora que precisa enfrentar a artrite e um casamento problemático para conseguir conquistar o sucesso. A narrativa é baseada na vida de Maud Lewis, artista que morreu em 1937, aos 67 anos, mas só conquistou reconhecimento póstumo, entre 1964 e 1965. Um filme sensível, que mostra o tempo todo o contraste entre a delicadeza e sensibilidade da artista em contraste com a rudeza e objetividade da figura masculina, seu marido. Lindo, lindo, lindo.
Para refletir: “É bom uma casa que tenha uma janela grande, onde você possa olhar o céu e se lembrar da grandeza de tudo e de sua própria pequenez. Isso traz humildade, que é fundamental para ser feliz”, de Shmuel Lemle, professor de Cabala.