“Eu falei Faraó ó ó (Ê, Faraó)!”: abertura da exposição “Eterno Egito”, com as coleções de Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin, na Lagoa. Veja fotos!
A cultura egípcia, fascinante para a maioria das pessoas, é tema da exposição “Eterno Egito: a imortalidade nas coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin”, inaugurada nesse fim de semana, na Casa Museu Eva Klabin, na Lagoa.
Alguns convidados menos formais já chegaram cantando baixinho o famoso axé de Margareth Menezes: “Eu falei Faraó ó ó (Ê, Faraó)… Pirâmide a base do Egito (Ê, Faraó)…Que mara mara mara maravilha, ê, Egito, Egito, ê….”.
São 100 artigos, de 3 mil anos a.C até o século I d.C, das coleções da empresária e colecionadora Eva Klabin (1903-1991) e da Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946), com curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato.
A coleção de Eva está permanentemente na casa, enquanto a da Viscondessa faz parte do acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG). As duas são separadas por 50 anos de nascimento, mas com trajetórias parecidas pelo colecionismo e interesse em comum pelas peças do Egito Antigo. Na da Viscondessa, destaque para a estela (placa de pedra) policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas ao deus Ra-Osíris e a um conjunto de amuletos funerários; já na de Eva Klabin, uma cabeça de faraó em pedra e um sarcófago para uma múmia de gato.
Entre as antiguidades, estão nove trabalhos de artistas contemporâneos: André Ricardo, Anna Bella Geiger, Carol Cordeiro, Daniel Senise, Élle de Bernardini, Lais Myrrha, Nathan Braga, Thaís Iroko e Ventura Profana. O de Thaís, por exemplo, foi um dos preferidos para as fotos, com figuras egípcias como se estivessem num baile funk, com o plus de dois “paredões” de caixa de som douradas do lado do quadro.