O edifício onde o Museu de Arte Moderna do Rio funciona foi projetado em 1953 pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e é reconhecido como um marco da arquitetura moderna mundial. Localizado na Avenida Dom Henrique, no Parque do Flamengo, é cercado por jardins de Roberto Burle Marx, integrante da equipe que realizou, alguns anos depois, o paisagismo do próprio Parque do Flamengo, contíguo ao museu.
Affonso Reidy contou com a colaboração de sua mulher, a engenheira Carmen Portinho, e de Emílio Baumgart nos cálculos estruturais. A Companhia Construtora Nacional se encarregou de erguer o MAM. O bloco-escola foi construído de 1954 a 1958 e o bloco de exposição, de 1967 a 1968.
Com uma localização privilegiada à beira da Baía de Guanabara, o MAM Rio é vizinho do Aeroporto Santos Dumont e do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. A construção desse prédio foi a primeira iniciativa que promoveu a ocupação da área aterrada da Baía de Guanabara. Previsto para ter três blocos distintos em função das atividades que iriam abrigar o MAM, tem como diferencial o uso brutalista dos materiais e a plástica de sua estrutura.
Em 1978, o prédio passou por um grande incêndio, o que resultou na reconstrução de seu interior. Em 1999 passou por um restauro, mas a escadaria espetacular continua sendo um dos seus destaques.
Até o dia 26 de maio, os visitantes puderam conferir, nos ambientes de mais de mil m2, a expografia “Lugar de estar: o legado Burle Marx”.
O MAM Rio está passando por reformas para sediar a cúpula do G20, portanto ficará fechado até novembro de 2024.