Foto: Divulgação/Lime
O aluguel de patinetes elétricas voltará a partir deste sábado (22/06). A empresa responsável pelo retorno é a Whoosh, multinacional de micromobilidade, com operações em mais de 60 cidades em outros países. Inicialmente, a Whoosh vai instalar mil equipamentos com mais ou menos 200 pontos de estacionamento em diversos bairros da zona sul, como Ipanema e Leblon, e norte, como Tijuca e Maracanã, com projeção de aumentar o número de patinetes em até 2,6 mil nos próximos três meses. A marca já opera no Brasil desde 2023, em Florianópolis e Porto Alegre.
Todas as operações são conduzidas por meio do aplicativo da Whoosh, disponível para download em dispositivos iOS e Android, 24 horas por dia, com uma taxa de desbloqueio de R$ 2 e um custo adicional de R$ 0,80 por minuto de uso. Os pagamentos poderão ser feitos por cartão de crédito ou PIX.
Nos últimos anos, algumas marcas do segmento tentaram investir no Rio, mas não tiveram sucesso. No auge da popularidade, em 2019, era possível encontrar diversas dessas patinetes soltas pelas ruas. Além disso, choveram relatos de acidentes e houve até registro de uma morte, de um turista iraniano em lua de mel com a mulher, que foi atropelado depois de cair de um patinete elétrico na Avenida Atlântica, em dezembro daquele ano. A Prefeitura até criou um decreto para regulamentar o uso do equipamento, com a fiscalização a cargo da Guarda Municipal, mas, na prática, isso nunca aconteceu. Depois de outros casos de roubo, deterioração das patinetes e a chegada da pandemia, as empresas acabaram com o serviço.
A Whoosh promete fazer diferente, uma vez que as patinetes só poderão ser deixadas nos pontos de estacionamento. Além disso, a empresa afirma que terá uma equipe de suporte 24h e vai promover ações de educação sobre o uso dos equipamentos. Outro diferencial é que o sistema também limita a velocidade máxima a 20 km/h e, em rotas mais congestionadas, a velocidade será reduzida automaticamente.