Na colagem, Tadeu Aguiar e Vera Fischer; Edgar Duvivier, Maria Clara Gueiros, Miguel Pinto Guimarães e Paula Marinho; e Gab Lara e Vanessa Gerbelli /Fotos: Cristina Granato
Sucesso na Broadway, onde venceu seis prêmios Tony, o musical “Querido Evan Hansen” chegou ao Teatro Multiplan, na Barra, com sessão para convidados nessa terça (18/06), e direção de nome forte do gênero, Tadeu Aguiar, que dedicou a estreia à atriz Jacqueline Laurence, que morreu na segunda (17/06).
Nos EUA, foi sucesso de bilheteria em 2016 – a cantora Demi Lovato assistiu em NY e o elegeu seu favorito – e fala sobre saúde mental nas entrelinhas, ao acompanhar Evan (no Brasil, o ator Gab Lara), jovem que se sente totalmente invisível e apresenta sinais de ansiedade, depressão e fobia social, mas tudo muda quando uma pequena mentira o coloca no centro das atenções. “Todos os personagens estão no limite. A coisa mais importante é a emoção. Mesmo o tema sendo pesado e delicado, o sentimento passado pela história é contrastante. Brasileiro é muito emocionado e coloca verdade em tudo”, diz Tadeu.
Em 2020, Kate Middleton e píncipe William estiveram na plateia da montagem em Londres e elogiaram a produção nas redes: “Uma das questões pelas quais nos preocupamos intensamente é a saúde mental e o musical ajuda a iniciar conversas importantes entre pais e adolescentes”.
A produção brasileira mantém a história intacta, mas com superprodução, pela união da Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento.
Também no elenco, Vannessa Gerbelli, Mouhamed Harfouch e Thati Lopes, além de Flavia Santana, Hugo Bonemer, Gui Figueiredo e Tati Christine.
O espetáculo foi escrito por Benj Pasek e Justin Paul, depois de lerem uma notícia sobre um estudante que se suicidou e deixou pra trás uma série de cartas que pareciam indicar que ele tinha uma amizade com outra pessoa – e que, na verdade, não existia. Com isso, a dupla usou de suas próprias experiências no ensino médio e universidade, além de histórias reais de pessoas que lutaram contra problemas de saúde mental. A história virou livro, em 2017 e, em 2021, ganhou uma adaptação nos cinemas, dirigida por Stephen Chbosky.