Além dos talentos que se apresentaram na 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira, no Theatro Municipal, nessa quarta (12/06), os destaques, na passarela de moda, foram o preto básico, os ternos femininos e as transparências; muitas vezes, os três juntos.
Na noite, 11 números musicais em homenagem a Tim Maia. Na hora em que Simone subiu ao palco, ao lado de Ney Matogrosso, alguém da plateia brincou: “Não consigo prestar atenção na sua voz com esse decote! Gostosa!” Ney, talvez pela primeira vez na vida, ficou no papel de mais discreto.
Outras que usavam transparências eram a atriz Malu Mader, a cantora Roberta Miranda, além de Iza, grávida de cinco meses de Nala, sua primeira filha com o jogador Yuri Lima – no palco, usou terno rosa com barriga de fora; no tapete vermelho, vestido marrom recortado e transparente. Ela foi uma das primeiras a cantar. “Tim Maia é o pai do soul e do R&B brasileiro. Um artista que inspira todos nós”, disse.
Um convidado em especial foi bastante acessado, Carmelo Maia, filho de Tim, que obteve uma vitória na Justiça sobre Léo Maia, seu irmão materno, que luta pelo reconhecimento da paternidade do cantor.
O rapper Xamã, o galã de “Renascer” (Damião na novela das nove), chegou atrasado e apressado sem muitas conversas.
O evento começou com discurso de José Maurício Machline, criador do prêmio. Ele entregou o palco para Regina Casé, que contou irresistíveis façanhas de Tim Maia, a maioria delas conhecida do público; nem por isso, menos atrativas.
Um dos momentos mais aplaudidos foi quando Tony Tornado, aos 94 anos, se juntou a Negra Li, Sandra Sá e Sued Nunes para cantar “Sossego”.
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