Na colagem, Ernesto Neto e João Falcão; Vanda Klabin, Ricardo Kimaid e Marcelo Monteiro; Esther Bonder e Adriana Lerner /Fotos: Cristina Granato
Nas mãos de Marcelo Monteiro, a madeira vira arte e objetos de reflexão. A curadora Vanda Klabin selecionou 30 esculturas do artista para a mostra “Marcelo Monteiro: No Limite do Possível”, inaugurada nessa quarta (19/06), na Galeria Movimento, na Gávea, explorando toda a articulação da madeira, em formas expansivas, desafiando a percepção e o equilíbrio.
“Reflito sobre o contexto das relações de poder no mundo do trabalho operário. Meus materiais, em sua maioria, são madeira e aço. Meu objetivo é subverter as supostas funcionalidades de ferramentas manipuladas na indústria, para infundir ilusão perceptual. Simulo tensões inexistentes numa relação política e poética entre conteúdo, forma e processo do fazer”, diz o artista, nascido em Maringá (PR), no Rio há 9 anos, agora representado pela galeria.