Foto: Concessionária Iguá/Divulgação
Uma equipe da Iguá, concessionária à frente da obra de dragagem do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, levou um susto daqueles, nessa terça (11/06). Durante um trajeto rotineiro de barco pela equipe que faz a limpeza das margens, foi avistada, de longe, uma cabeça. Vivendo numa cidade violenta, você pode imaginar o que passou pela cabeça de todo mundo. Mas a cabeça era outra: de um manequim daqueles de loja, com cabelo e tudo, bem prejudicada depois de sabe-se lá quantos anos imersa em lodo e “otras cositas más”.
Esse é apenas um exemplo dos itens que aparecem nas lagoas retiradas pela Iguá desde 2021 — já saíram da água sofás, geladeiras, velotrol, dezenas de pneus, inúmeros brinquedos etc., tudo descartado irregularmente, claro.
Nas obras de dragagem, que começaram em abril, a empresa deve investir R$ 250 milhões na revitalização do sistema. A dragagem tem previsão de 36 meses, com remanejo do equivalente a dois milhões e 300 mil metros cúbicos, ou 920 piscinas olímpicas, de lodo e sedimentos finos do fundo das lagoas, alvo de descarte de lixo e esgoto há décadas.