Na imagem, a bailarina Claudia Mota numa das suas muitas apresentações de “Lago dos Cisnes” /Foto: Divulgação
Depois de boa temporada em Madri, na Espanha, no ano passado, o Theatro Municipal volta à Europa, entre 17 e 27 de julho, para cinco apresentações em Portugal, com integrantes do Corpo de Baile, sob o comando de Hélio Bejani, diretor do balé. No repertório, os tradicionais “O Lago dos Cisnes”, “Dom Quixote”, além de “Suíte Brasileira”, que mistura ritmos, como a bossa nova, o baião, o forró e o samba, com movimentações clássicas do balé — e, sabemos, os estrangeiros adoram isso.
Entre os artistas-da-dança, os cinco primeiros bailarinos — Cláudia Mota, Cícero Gomes, Márcia Jaqueline, Juliana Valadão e Filipe Moreira — e ainda os solistas Carol Fernandes, Edifranc Alves e José Ailton. “Acredito que ‘Lago’ seja o balé que mais dancei na vida, depois de ‘Serenade’, do meu grande ídolo, George Balanchine. Os anos de experiência me fizeram descobrir que, por mais desafiador que seja, a paixão pelos personagens crescia ainda mais”, diz Mota, que vai dançar um trecho de “Lago”, porque ela se despediu dos clássicos em 2022.
“Apresentações como esta reforçam a importância da cultura fluminense no mundo. O Municipal já recebe diversas apresentações de outros países; agora, também estamos fazendo essa ocupação ao levar nossa arte além das nossas fronteiras”, diz Clara Paulino, presidente da Fundação Teatro Municipal.