Na imagem, como ficaria o estádio do Flamengo no Gasômetro; no detalhe, a blusa de Paes com a cruzmaltina do Vasco /Fotos: Prefeitura do Rio/Cdurp e Reprodução
Político em todos os sentidos, principalmente quando o assunto é futebol, o prefeito Eduardo Paes aprontou mais uma das suas zoeiras, nessa segunda (27/05), em encontro com dirigentes do Flamengo, entre eles o presidente do clube, Rodolfo Landim, num restaurante na Barra.
A reunião foi para tranquilizar os flamenguistas sobre a desapropriação do terreno do Gasômetro — visto pelo Flamengo como o ideal para a construção de seu novo estádio —, caso a Caixa Econômica não aceite vendê-lo ao clube.
“Os clubes do Rio são instituições públicas que pertencem a todos nós, até para a gente torcer contra. Uma vez eu conheci aquele John Textor, do Botafogo, e disse para ele: ‘Pô, temos que fazer alguma coisa. Só dá Flamengo aqui no Rio’. Ele falou: ‘Deixa assim, porque o Flamengo é bom. É bom para o futebol, é bom para o Vasco, é bom para o Botafogo’. Como também é bom o Vasco poder se recuperar dessa fase ruim. Essa disputa é saudável”, disse Paes.
Entre uma provocação e outra, o momento mais descontraído foi quando os rubro-negros começaram a cantar o hino do time: Paes abriu a camisa de botões para mostrar outra, de malha, por baixo, na cor preta com a Cruz de Malta (símbolo do Vasco, seu time de paixão), em vermelho, homenageando o rival. Que tal?
“É o vascaíno mais querido pelos flamenguistas”, dizia um convidado. O terreno, de 87 mil metros quadrados, pertence a um fundo de investimentos gerido pela Caixa. O acordo está dependendo do valor da área: o Flamengo não quer pagar mais que R$ 250 milhões.
Reunião com os flamenguistas ontem! Vascão sempre! 💢💢💢💢 pic.twitter.com/unbvdvFr1k
— Eduardo Paes (@eduardopaes) May 28, 2024