Nota aqui, esta semana, sobre a calçada da Rua Marquês de São Vicente (na sequência do Shopping da Gávea), em frente ao número 30, trazendo uma certa excitação ao bairro — já que não há morador que não use aquele pedaço —, Daniel Leão, empresário por trás da obra, esclarece: “Estou chegando à Gávea o mais humilde possível, e com todas as licenças”, esclarece ele, que comprou a laje corporativa, no andar de cima do Bradesco (onde foram escritórios da Globo), para fins de investimento: são 1.300m, com 17 vagas de garagem. Até o momento, Leão não sabe que perfil de empresa deve se instalar ali.
“Depois de tudo pronto, os moradores vão adorar: jamais eu faria um serviço mequetrefe. E aquilo não é cimento, é concreto de malha dupla”, diz Daniel. Sobre a retirada das pedras portuguesas, como publicado aqui, de acordo com resolução do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), o piso pode ser trocado, desde que não seja tombado e que as obras estejam de acordo com as leis vigentes. Por lei, o dono do imóvel é o responsável pela manutenção e reforma da calçada em frente. Para reformar, deve usar materiais autorizados pelo município (bloco de concreto intertravado, ladrilho hidráulico, placa pré-moldada de concreto, concreto pré-moldado ou moldado). Os pisos de pedra e mosaico portugueses são mantidos em áreas de preservação histórica.