Dalal Achcar remonta “Floresta Amazônica” na Cidade das Artes, na Barra, neste sábado e domingo (11 e 12/05), que promete levar a plateia para uma viagem às paisagens e mitos da floresta. A coluna revisitou a primeira versão criada pela coreógrafa, em 1975, que estreou no Theatro Municipal, tendo como protagonistas David Wall e a primeira-bailarina do Royal Ballet, Dame Margot Fonteyn.
Na montagem atual, três bailarinas e seis bailarinos de Belém (Pará) trazem a experiência de terem participado da produção montada na sua cidade, no ano passado. Enquanto isso, uma bailarina de São Paulo e um rapaz de Fortaleza, contratados diretamente, adicionam novas nuances ao elenco. Há também 10 bailarinas do Rio.
Por que resolveu encenar novamente esse balé? “É o primeiro de repertório, com enredo em dois atos, totalmente brasileiro. E, neste momento, o tema está mais atual do que nunca, devido à conscientização mundial da vital importância da preservação da Floresta Amazônica para o ecossistema e equilíbrio ambiental de nosso planeta”, diz ela.
Acredita que a consciência ecológica evoluiu de alguma forma ou nada mudou? “Nesses quase 50 anos desde a primeira versão, a consciência ecológica tem evoluído, mas há ainda muitos desafios. A obra é uma forma poética de suscitar uma reflexão e indiretamente contribuir para a conscientização da importância da Floresta Amazônica. Fazer isso através da arte é mágico”, completa.
O espetáculo é inspirado na sinfonia de mesmo nome, escrita por Heitor Villa-Lobos, em 1958.
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