Ah, se os colegas do carioca Vini Júnior (atacante Vinícius Júnior, do Real Madrid e da Seleção brasileira) tivessem gestos semelhantes aos de Frank Sinatra com Quincy Jones, contado por ele no documentário sobre sua vida na Netflix! Poderiam ter sido evitados momentos tristes na vida do atleta. No início dos anos 1960, em Las Vegas, o racismo imperava, a ponto de artistas negros, como Quincy, Sammy Davis Jr., Harry Belafonte e Lena Horne (grande sucesso à época), ficarem em hospedagem separada e jantar na cozinha. Ao se apresentar lá e saber disso, Sinatra reagiu mais ou menos assim: se eles não podem ficar onde estou, aqui não é lugar pra mim. O que seria dos cassinos sem o Sinatra?
Daí em diante, tudo começou a mudar.
Vini Júnior se emocionou em coletiva, nessa segunda-feira (25/03), ao falar de racismo; chegou a dizer que está com menos vontade de jogar futebol.