A Fundação Oswaldo Cruz poderá ser reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. O Governo Federal inscreveu a Fiocruz em uma lista indicativa que será submetida à Organização das Nações Unidas destacando a importância da Fundação para a ciência na América Latina, o trabalho de excelência na área da saúde desenvolvido por décadas, além do conjunto arquitetônico do prédio, tombado pelo Iphan, em Manguinhos. O Pavilhão Mourisco, em formato de castelo, é descrito como símbolo da ciência, exemplo no aproveitamento de linguagens do ecletismo e da arquitetura moderna, e construído com as mais avançadas tecnologias existentes no início do século XX.
“A candidatura da Fiocruz é singular na medida em que se propõe a preencher uma lacuna de reconhecimentos pela Unesco, relativa ao patrimônio da saúde. A recente pandemia mostrou o quanto esse é um tema relevante e impregnado de significados para a população mundial”, diz o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Marcos José Pinheiro.
Agora, os responsáveis pela candidatura terão um ano para organizar todo o material a ser levado para os especialistas da Unesco, que, a partir disso, avaliam. A Chapada do Araripe, no Nordeste, também é outra concorrente inscrita pelo Governo Federal. Atualmente, o Brasil possui 23 Patrimônios Mundiais.