A peça “Entre Franciscos — O Santo e o papa”, de Gabriel Chalita, dirigida por Fernando Philbert, estreou nesse fim de semana, com um elenco de dois: Paulo Gorgulho como papa Francisco e César Mello como São Francisco de Assis, no Teatro Domingos de Oliveira, no Planetário da Gávea. Trata-se de um encontro ficcional (por óbvio) entre o papa Francisco e São Francisco de Assis.
O encontro se dá na lavanderia do Vaticano, onde o papa eventualmente encontra moradores de rua em Roma. “Não é uma peça sobre uma religião, mas sobre humanidade, sobre o amor que liga as pessoas ou sua ausência que traz tantas sujeiras. De um lado, temos São Francisco, dedicado ao exercício do cuidar, principalmente dos que ninguém queria cuidar. Do outro, um papa exemplo de acolhimento e que se posiciona para construir um mundo de paz. É um texto sobre as nossas angústias, invisibilidades, depressão, ansiedades, estresse, sobre o que podemos fazer pra buscar esperança nesse mundo”, diz Chalita, que tem mais de 80 livros publicados. Na plateia, o ministro Luís Roberto Barroso com a namorada, a desembargadora Carmen Silvia Arruda, pouco visto na vidinha convencional carioca.
A peça, patrocinada pelo Instituto YDUQS e Estácio, fica em cartaz até 7 de abril; depois vai para o Laura Alvim, em Ipanema; a seguir, para SP. A cenografia é de Natália Lana; os figurinos, de Karen Brusttolin; e luz, de Vilmar Olos.