Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que ficou afastado do cargo por seis anos por suspeitas de fraude e corrupção, vai receber R$ 581.400 mil retroativos por 420 dias de férias não gozadas no período. É a falência da ética pública? A publicação saiu no Diário Oficial. Brazão, que chegou a ser preso na Operação Quinto do Ouro junto de outros quatro conselheiros do TCE, continuou recebendo normalmente seu salário — atualmente, R$ 52 mil brutos — entre 2017 e 2023, quando esteve proibido de exercer suas funções no Tribunal por decisão da Justiça. O processo contra ele e outros membros da Corte segue tramitando no Superior Tribunal de Justiça.
Brazão também é investigado pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. O conselheiro foi citado na delação premiada do ex-PM Élcio de Queiroz, que está preso desde 2019, por dirigir o carro usado no crime.