Numa tirada de “lace”, Rodrigo Santoro já deixou pra trás o vilão sedutor Jerônimo, da série “Bom dia, Verônica”, estreia recente da Netflix, e deu as caras na abertura do Rio Open, no Jockey.
Fora da ficção, a torcida estava animada, tendo o brasileiro Thiago Wild estreando e vencendo o chileno Alejandro Tabilo por 2 sets a 1. “Ganhei por causa da plateia. O Rio é um lugar muito especial pra mim, considero também minha casa. Morei aqui muitos anos, já joguei aqui várias vezes”, disse o atleta.
No entanto, o Brasil perdeu duas duplas na chave principal: as parcerias de Marcelo Zormann com João Fonseca e a de Marcelo Demoliner e Felipe Meligeni se despediram na primeira rodada.
Antes das partidas, teve coletiva com o espanhol Carlos Alcaraz, atual número 2 do mundo (dois anos depois de ganhar o Rio Open), que joga com o brasileiro Thiago Monteiro logo na primeira rodada, nesta terça (20/02).
Mas ainda antes da coletiva, o espanhol foi bater uma bolinha com Cláudio Castro, na segunda (19/02), no Palácio Laranjeiras. O governador até tirou o paletó, pelo calor. Deve valer o esforço: o evento deve movimentar R$ 150 milhões no estado, ou seja, a recepção foi providencial e Alcaraz é o grande chamariz. “Quando eu não tinha ranking para entrar, em 2020, fui convidado por esse torneio. Me sinto em casa aqui. Foi minha primeira vitória e, a partir desse momento, se abriram muitas boas oportunidades”, diz ele sobre sua primeira participação no Rio Open, então aos 16 anos.
“Nossa meta é o ATP 1.000. Vamos buscar também um Grand Slam aqui? Sonhar não custa nada!”, disse Castro. Atualmente, o Rio Open faz parte do ATP 500, que comemora 10 anos do campeonato trazido pela empresária Márcia Casz (entrevista aqui).