Pode passar despercebido aos adultos, mas às crianças, jamais: Iolanda, de 6 anos, filha do fotógrafo Daniel Ramalho e da jornalista Joana Dale, perguntou à mãe à saída do Rio Open, nesse domingo (25/02): “Não tem jogo de mulheres, mamãe?” É o que falta: uma chave feminina. Em entrevista à coluna, Marcia Casz, diretora do evento, respndeu que “gostaria de ver nossas tenistas jogando em uma competição no Brasil. Com relação à realização de um torneio feminino, esse é um assunto em estudo. Mas, se reunirmos as condições necessárias para isso, o torneio seria outro evento”.
Enquanto isso, falemos dos homens: a 10ª edição do Rio Open, que esteve lotado durante a semana inteira, no Jockey Clube, teve Sebastian Baez como o mais novo campeão de simples do torneio. Na final, o argentino assinalou 2 sets a 0 (6/2 e 6/1) sobre o conterrâneo Mariano Navone. Baez é o segundo argentino a conquistar o Rio Open; em 2018, foi Diego Schwartzman quem levou o título. A Argentina tem o papa, o eterno Maradona, Jorge Luis Borges, e tem campeões de tênis. E assim foi: um vaivém de gente conhecida pouco interessada no esporte, apenas presente na social. E qual o problema? Rsrsrsrsrs.