Aberta há quase seis anos, comemorados em abril, a Casa Roberto Marinho lançou, nesse fim de semana, o livro “A escolha do rosa”, que vai muito além da cor em si, por óbvio. É a história da transformação da casa dos Marinhos, no Cosme Velho, em espaço cultural. Antes mesmo de aberta ao público, o empresário e jornalista Roberto Marinho (1904-2003) promovia recepções e saraus para nomes da intelectualidade do Brasil e do exterior.
Para a adaptação, a equipe conduzida pelo arquiteto Glauco Campello escolheu sublinhar os elementos neocoloniais em harmonia com a vegetação do parque criado por Burle Marx. “A escolha do rosa da fachada – para o qual se experimentaram 15 tonalidades – tornou-se emblemático da busca de elementos essenciais que pudessem ligar a arquitetura do instituto cultural dos anos 2000 à construção original dos anos 1930”, diz Lauro Cavalcanti, diretor da CRM.
No mesmo dia, foi lançado o catálogo da exposição “Conversas entre coleções”, em cartaz até 24 de março, com curadoria de alguns dos maiores colecionadores do país, entre eles, Paulo Vieira e os casais Mara e Márcio Fainziliber, Márcia e Luiz Chrysostomo, Mônica e George Kornis, que fizeram visitas guiadas às salas.