O Conselho Federal de Medicina manteve, nesta terça (20/02), a cassação do registro de médico do ex-vereador Dr. Jairinho, acusado de ter matado o enteado, Henry Borel, em 2021, caso que comoveu o Rio e o país. Ele tinha perdido o registro em março do ano passado, depois da decisão do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, e o recurso ao CFM era sua última chance.
Os conselheiros acolheram a decisão da primeira instância, ao considerarem que Jairinho foi omisso. Ele não teria prestado o primeiro socorro ao menino, já que era médico, além de outras condutas consideradas antiéticas, como a tentativa de fraudar o laudo médico.
Henry foi morto no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o então padrasto, na Barra, em decorrência de uma hemorragia interna, segundo laudo do IML. Os exames apontaram ainda 23 lesões no corpo do menino. Jairinho e a mãe respondem na justiça pela morte de Henry.