“Sobrevivi. Foi a pior doença da minha vida, porque vim de uma covid — mal fiz o teste que deu negativo, e o que aconteceu? Peguei a dengue ainda debilitada”, diz a atriz Andrea Veiga à coluna, depois de internada no Copa Star, em Copacabana.
Os sintomas da doença vieram antes de Eduardo Paes decretar situação de emergência — já são mais de 10 mil casos este ano, quase metade dos registros de todo o ano de 2023 (22.959).
“O principal mecanismo para ficar boa é a hidratação, e eu não conseguia de jeito nenhum; era diarreia, vômito, uma dor de cabeça infernal. Chegou um momento em que eu achei que fosse morrer; aí, minha irmã me levou para o hospital. A médica me hidratou, fez o exame de sangue, comprovou que era dengue mesmo e me mandou de volta pra casa. Mas só piorei: até o dia que desmaiei no banheiro. Voltei ao hospital, e a médica me internou para hidratação, foi o que realmente me salvou. Fico imaginando as pessoas que não têm acesso ao hospital: elas podem realmente morrer. Foi a pior doença que eu já tive; já tive covid três vezes e posso pedir até música no Fantástico (sobre os jogadores de futebol que fazem três gols no mesmo jogo), e nenhuma das vezes foi tão ruim”, completa, já na fase das pintas vermelhas e coceira nas pernas, segundo os médicos, a fase final da doença.