Após perceber que cometeu um erro, quem nunca se culpou e se criticou, falando para si mesmo frases, tais como: “como eu fui burro!”, “que idiota!”?
Sem perceber, muitas pessoas sabotam sua saúde, sua carreira e seus relacionamentos por causa de um crítico interno extremamente destrutivo.
A autocrítica pode levar a várias consequências negativas, por exemplo, baixa autoestima, ansiedade, depressão e até mesmo um impacto na saúde mental e emocional.
Esse crítico interno é perverso, pois é silencioso. Nasceu a partir de um conjunto de crenças negativas que foram desenvolvidas na infância e na adolescência e que acabam norteando muitas das nossas ações de forma inconsciente.
Por exemplo, se seus pais não tinham muito tempo para brincar com você ou conversar porque trabalhavam muito, você pode ter desenvolvido a crença e o sentimento de que você não era importante e não era amado. Na idade adulta, essa crença permanece até você se tornar consciente dela e ressignificá-la.
Uma autocrítica constante, estimulada por altos padrões de exigência e perfeccionismo da sociedade e do ambiente, pode afetar negativamente o bem-estar emocional e a capacidade de lidar com desafios e contratempos.
A autocrítica também pode impactar relacionamentos interpessoais, levando a dificuldades na criação de vínculos saudáveis com os outros.
É importante reconhecer a autocrítica excessiva e buscar formas de promover a autocompaixão e a aceitação pessoal. A Comunicação Não Violenta (CNV), criada pelo psicológico Marshall Rosenberg, é extremamente eficaz para desconstruir esse crítico interno e desenvolver a autocompaixão.
A autocrítica em excesso pode levar a vários riscos para a saúde mental e emocional. Alguns dos principais riscos incluem:
— baixa autoestima: a autocrítica constante pode minar a autoestima e a confiança em si mesmo, levando a uma visão negativa de suas próprias habilidades e qualidades;
— ansiedade e depressão: a tendência a se criticar severamente pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e depressão, especialmente quando associada a pensamentos negativos persistentes;
— perfeccionismo prejudicial: a autocrítica pode alimentar um ciclo de perfeccionismo prejudicial, levando a padrões irrealisticamente altos e aumentando a pressão sobre si mesmo;
— dificuldades nos relacionamentos: pessoas que são muito autocríticas podem ter dificuldade em desenvolver e manter relações saudáveis, uma vez que podem ter uma visão distorcida de si mesmas e dos outros.
A gestão saudável da autocrítica envolve aprender a ser gentil consigo mesmo, praticar a autocompaixão e buscar ajuda profissional quando necessário.
Boa semana e seja gentil com você mesmo!