Djavan não foi à estreia do espetáculo “Djavanear – Um tanto flor, um tanto mar”, nessa terça (16/01), no Teatro Sesc, em Copacabana. “Não sabe o que perdeu”, brincava um dos envolvidos. No entanto, o músico Max Viana disse que seu pai vai aparecer no dia 24 de janeiro, três dias antes do seu aniversário. São 40 músicas em nova versão, na voz de Karen Júlia, Leila Maria, Mattilla, Paula Santoro e Tontom Périssé, trazendo olhar e interpretação femininos ao repertório do cantor.
A escritora e coreógrafa Regina Miranda dirige a peça com Eduardo Barata, que já esteve à frente de “Admirável Sertão de Zé Ramalho” e “Noel Rosa: Coisa Nossa”. “É importante que as mulheres estejam em cena não como intérpretes do discurso do homem: se o discurso é pessoal, vai para o feminino; se é referencial, continua no masculino. Nossa abordagem é em cima dos afetos, e temos todos os estágios do amor dentro desse universo djavaneano. No elenco, vamos dos 17 aos 60 anos, combatendo o etarismo, pois o amor está em todas as idades”, explica Regina.
A dramaturgia é do jornalista e pesquisador musical Mauro Ferreira, estudioso da música brasileira.
Temos também a estreia de Tomtom Perissé, 17 anos, filha de Heloisa Perissé – a família foi ao ensaio aberto, no dia 11 de janeiro. E já avisa: “Nós somos muito diferentes: ela faz comédia com muita facilidade; já eu, não tanto. Apesar de sermos muito diferentes do jeito de atuar, eu e ela gostamos do naturalismo”, pontua.