Ninguém pode dizer “Ah, não sei exatamente o que o Museu de Arte Moderna precisa!” depois do jantar organizado por Paulo Vieira, diretor-executivo do MAM, Tanit Galdeano, empresária e colecionadora, e Júlia Dias Leite, presidente do CEBRI, Centro Brasileiro de Relações Internacionais, no sábado (02/12), na Gávea, para levantar fundos. O Brasil assumiu, na última sexta (01/12), a presidência do G20 (que reúne os 19 países mais ricos do mundo), e o MAM Rio, um dos símbolos artísticos do país, foi escolhido para sediar a reunião de Chefes de Estado do evento, em novembro de 2024.
Eram vistos colecionadores, conselheiros e patronos da instituição. A intenção principal era seduzir novos apoiadores, sem faltar outras presenças desejadas, digamos assim, ainda que sem a intenção de abrir a carteira, podendo ou não dar um impulso na parte financeira: são os “passeadores”. E, ainda, muitos artistas destacados. Sabemos que, por abstinência de arte, o carioca não morre.
Um grupo do Comitê Latino-Americano de Aquisições da Tate Modern esteve no jantar, convidado de Paulo Vieira, que também é presidente do Conselho Internacional da Tate. Na ocasião, o diretor artístico do museu, Pablo Lafuente, apresentou o plano anual de 2024 que, entre as ações já confirmadas, inclui uma exposição sobre Burle Marx.
E, por fim, Júlia foi perguntada sobre valores, ali, no vaivém: “Foram vendidos dois trabalhos de Ernesto Neto, criados pelos 75 anos do MAM. Não tenho informação sobre a arrecadação da noite, mas parcerias estão sendo fechadas. Estamos otimistas”, disse ela.