Em algumas fotos, estão Geraldo Rocha, proprietário do imóvel por décadas, amigos e familiares. Geraldo era um engenheiro e jornalista que participou da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Foi a atividade como jornalista que o trouxe para o Rio, mais especificamente, para a Rua Santa Alexandrina.
Aqui, no Rio, dirigiu o jornal “A Noite”. Foi nessa casa, em estilo neoclássico (inspirado nas construções da Grécia e de Roma na Antiguidade), que Geraldo veio morar com sua mulher. Não tiveram filhos, mas recebiam sobrinhos e muitos amigos. Com a morte de Geraldo, em 1959, a casa passou a abrigar empresas do ramo de seguros. O tempo passou, as empresas faliram, e o casarão foi se degradando até chegar ao ponto de ficar sem uso e abandonado.
Em 2001, a Fundação Cesgranrio chegou ao Rio Comprido; anos mais tarde, reformou o casarão, que voltou a brilhar em 2017; hoje funciona no imóvel o Centro Cultural Cesgranrio, com salas para encontros, ambientes para os funcionários e o escritório da presidência. No interior desse palacete, acontecem as reuniões da Academia Brasileira de Cultura. Obrigado à Fundação Cesgranrio por restaurar esse imóvel emblemático do Rio Comprido!
