De Boni de Oliveira no documentário Vale o escrito”, (Globoplay): “Não tive contato com o pessoal do bicho. Tive contato com os patronos do carnaval”. É ou não é genial? Pode ter passado pela cabeça de muitos que ali deram depoimentos: “Por que eu não pensei nisso?” Quem vê a série, de grudar no teto, não imagina a dedicação, o empenho, o trabalho investido ali. Quem tem qualquer faísca de noção pode ter uma ideia. É a história do jogo do bicho e suas famílias, tão conhecida dos cariocas, segundo consta, num esquema parecido com o da máfia. Os próprios bicheiros falam da sua vida arriscada e bélica: seus alardes e segredos. Quem esperava algum dia ver isso? Muitos deles, conhecidos do carnavalesco Milton Cunha, personagem destacado no doc. É surpreendente de assombrar.