O Country terá novo presidente em março. A tradição é que o 1º vice (o oftalmologista José Guilherme Pecego) seja o presidente; o 2º vice (advogado Ivan Nunes Ferreira) tem a simpatia de grande parte do clube. Ai já começa uma divisão no Conselho e que se amplia com o nome do advogado João Basílio, que tem forte apoio dos sócios mais “jovens” (alguns deles têm décadas de clube).
O alto conselho do clube, formado por ex-presidentes, se reúne e escolhe o candidato, submetendo seu nome aos 24 membros, que ratificam a indicação. Desta vez, não há consenso quanto aos três nomes; a solução seria prorrogar o mandato do atual presidente, Antônio Alberto Gouvêa Vieira, por mais três anos.Na história do Country, só aconteceu uma vez um presidente permanecer por três mandatos: Vicente Galliez, segundo consta, na década de 60.
Ouvimos três sócios — só falam de maneira reservada, que fique claro.
“Nunca é bom se perpetuar no poder. Quero renovação, porém o mais importante é que não haja divisão”, diz. Outro completa: “Caso permaneça o Antonio Alberto, o sentimento geral é que queremos ares novos nas diretorias”, afirma outro. E o terceiro brinca: “A família Gouvêa Vieira tem tradições em reeleição — vide o Eduardo Eugênio na Firjan (está em seu nono mandato)”.