O bom e velho golpe do “Boa Noite Cinderela” segue a toda. Conhecido psicanalista, recém-solteiro, resolveu buscar companhia pelo aplicativo de relacionamento Grindr, definido no Google como “um aplicativo de rede social e um serviço de namoro online para homens homossexuais, bissexuais, pessoas trans e pertencentes da comunidade queer”. Pois bem. Recebeu em casa um homem charmoso, elegante, articulado, falando espanhol, apresentando-se como chileno, filho de um empresário que estava fazendo negócios com o Brasil. Num dado momento, ofereceu um chiclete ao anfitrião, que aceitou. É sua última lembrança, antes de acordar e ver que estava sem carteira, sem dinheiro, sem cartões de crédito, sem laptop, sem relógio, sem as joias, e alguns “lookinhos” bem escolhidos no closet. A vítima ainda se achou com sorte, já que os dólares estavam bem guardados na biblioteca, numa caixa de charutos junto a livros de Filosofia. Talvez o ladrão, não gostando de cultura, ignorou os livros e deixou pra trás os dólares.
Ao tentar resgatar imagens do bandido pelas câmeras de segurança, descobriu que ele entrou e saiu do prédio usando máscara (cirúrgica). Assim, enquanto a cidade vibrava com o jogo do Fluminense pela Libertadores, ele fazia um BO na 14ª DP do Leblon. A policial que o atendeu contou que muitos casos como o dele estavam acontecendo no Rio. Portanto, queridas bees, olho vivo! Nada de ficar recebendo gente estranha em casa — marque num território neutro!