Eduardo Paes participou da cerimônia de adesão do Rio como a 1ª cidade brasileira da Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), com governos e peritos em 35 países para reforçar o ensino, a memória e a investigação sobre o Holocausto em todo o mundo, no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Alberto David Klein, presidente da Federação Israelita do Estado do Rio (Fierj), representou a comunidade judaica. Também esteve lá Ary Bergher, vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil; Shay Salamon, representante do Combat Antisemitism Movement; e André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil. A adesão do Rio a essa definição aconteceu por meio do subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, judeu, e da colaboração técnico-educativa da StandWithUs Brasil, organização educacional que apoia Israel e combate o antissemitismo.
Depois dos ataques do Hamas a Israel, as provocações e discursos de ódio contra a comunidade judaica se intensificaram no Rio. Nas últimas semanas, cartazes ofensivos ao povo judeu foram colados em postes da Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e pichado um muro próximo da Sinagoga Associação Religiosa Israelita (ARI) e do Memorial às Vítimas do Holocausto, em Botafogo. “Isto é histórico, pois somos a primeira cidade do nosso país a aderir a um conceito internacional sobre o que é antissemitismo. Fazemos isso enquanto temos de combater o aumento do antissemitismo na nossa cidade”, diz Klein.
O presidente da Fierj relembrou que, desde 7 de outubro até o último dia 31, a FIERJ recebeu aproximadamente 200 denúncias de ataques à comunidade judaica nas redes sociais. Para receber denúncias, como publicado aqui, a Fierj lançou e está no ar um site.
“Não vamos deixar que ninguém sofra algum tipo de preconceito por causa de sua origem, fé ou religião. Tenham a Prefeitura do Rio como parceira de vocês”, afirmou Paes.