Muitas das modelos que fizeram sucesso nas décadas de 80 e 90 vão voltar às passarelas para comemorar os 40 anos do Forum Ipanema, na terça (07/11). Elas também estão retratadas na mostra “A beleza do tempo: 20 mulheres em permanente evolução”, entre elas, Adriana Mattoso, Alexia Dechamps, Carla Barros, Daniella Sarahyba, Georgia Wortmann, Juliana Galvão, Luiza Brunet, Silvia Pfeifer e Veluma.
“Acho que o tempo foi bastante generoso comigo! Tenho genética boa e sempre tive cuidados desde muito cedo. Penso que o tempo nos desgasta em algumas coisas, mas nos acrescenta em amadurecimento e aprendizado. Não é só pelo envelhecimento do corpo, é pela vida que nos leva à maturidade. De um tempo pra cá, acredito que decisões importantes nos trazem mais força depois que passa a tempestade. Olho pra trás e me sinto muito bem, com tudo que conquistei na minha vida! Claro que não é todo dia que a gente se sente maravilhosa! Sempre fiz exercícios físicos, faço ginástica localizada, musculação, pilates, esteira. Sempre cuidei muito da minha alimentação desde os meus 15 anos de idade. Sou superligada nisso. Nunca fui uma pessoa da noite, sou muito diurna e bebo bastante água”, diz Silvia Pfeifer, de 65 anos.
São dois desfiles que começam nos corredores do prédio até a calçada da Visconde de Pirajá: um do alto verão de marcas da galeria, com modelos atuais, e outro da The Paradise, de Thomaz Azulay e Patrick Doering, com as veteranas, apresentando uma estampa especialmente criada para o momento. Da lista de 20 delas, algumas viraram atrizes além de Pfeifer, Alexia Dechamps, atualmente no ar em “Mulheres de Areia”, on “Vale a Pena Ver de Novo”, da TV Globo. “Como tudo na vida, a passagem do tempo tem coisas boas e ruins. O bônus é a maturidade, a compreensão da vida, a calma, o entendimento e a empatia; já o ônus é ter que redobrar os cuidados com a saúde, porque vai tudo! (risos). Me tornei vegetariana aos 53 anos e, com a passagem do tempo, profissionalmente, a gente fica mais limitada pra tudo. Porém, temos que combater o etarismo! Fora do Brasil, sinto que, aos 55 anos, eu seria uma mulher muito mais interessante do que aqui”, diz ela.