A noite dessa quarta (14/06) foi de convidados para o musical “80: A década do vale tudo — Doc.Musical”, no Teatro Claro Rio, em Copa. No palco, uma energética Sandra Sá; só de assistir, houve quem perdesse calorias. O espetáculo faz parte da série de sucessos que começou com “60! Década de Arromba”, com Wanderleia, e “70? Década do Divino Maravilhoso”, com Baby do Brasil e Frenéticas, criado pelo diretor Frederico Reder e o dramaturgo Marcos Nauer. Os anos 80 continuam presentes na vida de todas as gerações seguintes — na estética vibrante, na atitude e, principalmente, na música. Como uma das pioneiras do movimento “Black Rio”, Sandra Sá foi voz representativa na década. Um dos momentos sensíveis foi quando ela contracena, em vídeo, com Cazuza, seu grande amigo e padrinho do seu filho, Jorge Sá. “Ele foi meu ‘cumpadi’, me protegeu, me ensinou muito e abriu meus olhos”, diz ela.
A superprodução tem quase 10 toneladas de cenário, mais de 600 figurinos, 120 perucas e 30 artistas no palco, entre músicos, atores e bailarinos. “É a primeira vez que faço teatro, então é uma experiência nova que abracei com muito carinho. Posso dizer que minha carreira está no meio; falta ainda muita coisa. O negócio é observar, absorver, jogar na mente, no coração, nas ancas e deixar fluir”, disse a artista, que fica em cartaz até 16 de julho.