Para o mundo das artes carioca, essa quinta (04/05) foi de “forasteiros”. Enquanto o brasiliense Renato Rios inaugurava sua primeira mostra no Rio, na Múl.ti.plo, no Leblon, a artista paulistana Renata Egreja recebia os convidados na Galeria Cássia Bomeny, em Ipanema, para “Nem toda rosa é rosa”, com curadoria de Paula Borghi, com pinturas e cerâmicas inéditas.
Seus trabalhos focam na pesquisa sobre as questões de gênero. Agora, partindo de uma das simbologias mais associadas à imagem da mulher, a rosa, não no sentido fofo da flor, mas destacando o contexto político, subjetivo e social de ser uma artista mulher num meio tão masculino. “Eu pinto como quem arranja um vaso de flores na mesa do jantar; imagino formas como quem tricota uma toalhinha. E, em todas essas intenções, é o meu corpo de mulher quem cria”, diz a artista.