Um bicho-preguiça gigante, todo feito em pelúcia e medindo 4 metros de altura é uma das atrações da exposição “Îandé – aqui estávamos, aqui estamos” (îandé”, em tupi, significa “nós e vocês”), que será inaugurada nesta quinta (09/02), às 14h30, no Museu Histórico Nacional (MHN). A réplica é o tamanho real do animal, que viveu na chamada “megafauna” que existia no Planeta durante a Era do Gelo. A ideia é contextualizar o Brasil arqueologicamente para falar sobre a trajetória dos povos originários, desde antes da chegada dos portugueses até os dias atuais.
Também estão na mostra objetos etnográficos, desde o tacape (arma de madeira), que pertenceu ao líder indígena Tibiriçá, no século XVI, até um colar usado em rituais contemporâneos dos Yawanawá e obras recentes de artistas indígenas como Denilson Baniwa, Diakara Desana, Mayra Karvalho e Tapixi Guajajara.
Tem mais: os visitantes vão poder tocar a escultura gigante — e todos os objetos etnográficos terão réplicas ao lado que também poderão ser tocadas e sentidas.
Em maio de 2020, a cientista Emily Breasey encontrou fósseis de 22 bichos-preguiça gigantes da Era do Gelo, de 20 mil anos atrás, no Equador, que andaram pela América do Sul e eram bem comuns no Brasil.