O biólogo Mario Moscatelli e sua equipe do projeto “Manguezal da Lagoa” têm percebido, de uns tempos pra cá, um aumento de gringos às margens da Lagoa. Nesta terça (17/01), um funcionário do programa encontrou uma dupla americana, vinda de Seattle, com equipamentos de última geração, para ecoturismo espontâneo. “É a terceira vez que vemos estrangeiros por aqui, só para observarem as capivaras que sobrevivem na Lagoa, pois recentemente encontramos dois desses animais mortos. Isso é ecoturismo, uma vocação nata do Rio. Pena que uma grande maioria não percebeu esse potencial econômico e pouco ou nada faz para protegê-lo. Mais do que falar sobre biodiversidade, precisamos de fato protegê-la e gerenciá-la, caso contrário a conta não fecha. É um desperdício de negócios por conta da falta de respeito básico pelo ambiente”, diz Mario, que está preocupado com a comunidade desses animais. “Víamos sempre cinco delas circulando, mas hoje, se encontramos duas, é muito”, diz.
Ou seja, está diminuindo. No dia 22 de dezembro foi encontrada uma delas morta por causa desconhecida e, no dia 3 de janeiro, uma delas foi encontrada com o fucinho sangrando, segundo funcionários de Mario, foi atingida por uma pedra.
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