Na plateia de “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch, nessa segunda (10/10), no Estação Net Gávea, via-se muita gente que está sempre ou quase sempre presente nos nosso pensamentos e não só quando os vemos, ou seja, personagens bem destacados na vida brasileira, como Caetano Veloso (que está no documentário) ou Alanis Guillen, que ultimamente anda pelas nossas cabeças, pela sua inesquecível Juma, de “Pantanal”.
E outra: nem sempre o tempo que um doc leva para ser feito está associado à sua grandeza: o “Nossa Pátria” foi filmado em maio deste ano no Museu da Língua Portuguesa, com participações, além de Caetano, de Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Kadu Ori, Galindo, Juçara Marçal, Kiko Dinucci, Lia de Itamaracá, Silvio Almeida, e Yeda Pessoa de Castro, durante uma série de debates, shows, filmes, aulas e exposições pelo Dia Internacional da Língua Portuguesa.
Na tela, entrevistas com multiplicidade de origens, ideias e culturas, demonstrando a complexidade da língua portuguesa em um momento singular do país que passa por conflitos políticos e religiosos e minorias perseguidas. “Essas epifanias linguísticas podem nos mostrar de que maneira um país e uma língua conseguem abrigar muitas vozes. Uma imensa variedade de pátrias”, diz Hirsch.