Na entrega da revitalização da Quinta da Boa Vista, pelo Bicentenário da Independência, nesta terça (06/09), a partir das 10h, em São Cristóvão, quem lá estiver vai ver um mosaico em pedras portuguesas aos pés da estátua de D. Pedro II, perto da Alameda das Sapucaias.
Na arte em formato de selo, está escrita a frase “Rio Capital da Independência (1822-2022)”, feita em família: pelo mestre calceteiro Gedião Azevedo, 59 anos funcionário da secretaria de Conservação, com mais de 40 anos de Prefeitura, e os filhos, André Luiz e Felipe, aos quais ele ensinou o ofício, assim como aos alunos de um curso oferecido pelo município.
Gedião aprendeu a profissão na década de 1990, quando calceteiros de Lisboa fizeram o primeiro curso para formar especialistas. À época, a cidade tinha 136 auxiliares de calceteria, que foi terceirizada com o passar dos anos; hoje, a Conservação tem apenas mais três funcionários dedicados a isso, mas sem especialização. Foram investidos R$ 14,6 milhões em toda a Quinta. “Há mais de 30 anos, a Quinta não recebia uma revitalização desse tamanho”, diz Anna Laura Valente Secco, secretária de Conservação.
A Rioluz restaurou 75 luminárias históricas e substituiu 171 lâmpadas amarelas por LED. A subconcessionária Smartluz ainda está colocando 70 postes de fibra, que são mais duráveis e resistentes ao tempo, e substituindo outros 30, além de 4.500 metros de cabeamento subterrâneo.