Como vive a geração de 20 anos no mundo pós-pandemia? Muita coisa mudou desde de 2019, incluindo dentro de casa. E, como nunca, estamos presenciando uma rapidez inédita, o que não impediu a adaptação do mercado. Os aspectos do morar ficaram ainda mais amplos; não existem mais regras, tendências e, muito menos, moda. O único foco que permeia tudo são a ecologia, a sustentabilidade e a ressignificação.
As pessoas não cabem mais em fórmulas, o tempo está cada vez mais precioso e a vida se expandiu em várias direções com as conexões, informações do mundo a um toque do teclado no espaço mais acolhedor, a casa. Os hábitos tecnológicos, que parecem ser tão comuns, não existiam há 20 anos e transformaram o olhar sobre a casa e a vida significativamente.
Os designers e arquitetos contemporâneos pensam muito mais no conforto, na procedência dos materiais, no impacto com a natureza e no método de execução da peça do que no mercado em si. O lucro está muito mais direcionado à manutenção do bem-estar do Planeta e do usuário. A casa dos jovens atualmente é muito mais um refúgio prático e multifuncional que abraça e abriga o mundo do metaverso, até os tradicionais encontros presenciais com amigos e parentes. Nunca vivemos em tantos universos dentro de um só espaço.
Perguntamos à poetisa e compositora Mariana Moulin, de 28 anos, sobre sua casa e rotina: “Amo ficar em casa, receber amigos, brincar com meus cachorros (dois vira-latas lindos), criar e criar. Meu computador me conecta, me informa e me transporta. Minha casa é meu santuário. Amo criar minhas músicas e letras no chuveiro, o que é uma terapia, um momento único de relaxamento e criação. Até por isso, meu banheiro é lindo e inspirador, com revestimentos claros e práticos. Tenho uma irmã gêmea, com quem dividi o quarto por anos, mas hoje viver sozinha significou uma descoberta do meu verdadeiro olhar. Adoro escrever nas paredes, preencho todos os espaços. Minha casa reflete a minha cabeça e nela está gravado tudo o que eu penso e sou”.
E continua: “Tudo é gerado para proporcionar conforto. Adoro mudar e, a cada semana, mudo as coisas de lugar; por isso, os móveis precisam ser leves e claros. Assim como a vida muda, minha casa acompanha. Criar significa mudar, perceber, acolher, gerar e produzir! Minha casa desempenha esses papéis”.