Antes, durante e depois (ou quase) da pandemia, a arte jamais saiu de cena e, assim, segue com sua força. Nessa quinta (09/06), foi aberta a individual “Mauinamata”, da artista paulistana Laura Vinci, na Nara Roesler, em Ipanema. Um conjunto de esculturas cinéticas foi criado especialmente para a mostra, onde a natureza é protagonista junto a elementos de latão banhados a ouro. “O título tem significados múltiplos, pois tanto fala da força destruidora da máquina, levando-nos a pensar nos efeitos da industrialização desenfreada no mundo, como propõe pensarmos a mata como uma espécie de máquina, com sua delicada engenharia interna que envolve os mecanismos para sua sobrevivência e capacidade expansiva e multiplicadora”, diz trecho do texto do curador Felipe Scovino.