São tantos dias comemorativos que eu até me perco, mas hoje, em especial, é o dia de um dos gestos que eu mais adoro: o Dia do Abraço. Eu amo um abraço bem dado, com aquela energia boa de quem você gosta, que toma conta do seu corpo e literalmente a reinicia, como o celular quando não está funcionando bem e a gente desliga e liga; tudo volta a funcionar perfeitamente. É uma troca gratuita: quem dá e recebe está ganhando. Muitas vezes, quando não estou bem e já tentei de tudo, penso comigo mesma: Carla, você precisa de um abraço.
O abraço tem um poder que nem todo mundo consegue entender ou receber. Ele pode significar desejo, amor, paixão, tristeza, felicidade, sofrimento, dor, alívio, amizade, e tanta coisa. Quando estamos com muito frio, agasalhados e em companhia, o que temos que fazer para nos esquentar? Não é à toa que, em vários lugares do mundo, pessoas oferecem “free hugs”, um movimento social no qual pessoas presenteiam abraços gratuitos para estranhos que passam nas ruas. Então, para todos, mesmo que virtualmente, eu desejo hoje “aquele abraço”. Garanto que pode ser um ótimo remédio e aliado para nossa saúde mental. Tecnicamente falando, além da oxitocina e endorfina, o abraço também libera a dopamina, o hormônio do prazer. Como ninguém dispensa qualquer tipo de prazer, mais abraços, por favor!
Carla Benchimol é suiço-ítalo-brasileira, porém mais carioca do que todas, formada em Administração de Empresas, é curiosa, bem-humorada, estudiosa e persistente, além de apaixonada por novas descobertas.