A Prefeitura lançou, nesta terça (19/04), a análise “Do batente ao batuque”, com os números por trás do carnaval – uma espécie de explicação pela festa fora de época, informando que a Prefeitura não gasta quase nada, já que, a cada R$1 investido, são refletidos em R$ 6 movimentados na economia nos setores de lazer, transporte, hotelaria, turismo, gastronomia e arte.
E segue convencendo o leitor com a pergunta: “E não fosse o samba?” O cancelamento das festas por causa da pandemia gerou perda de mais de 60% no ISS do turismo em fevereiro de 2021 — foram arrecadados R$ 11,2 milhões enquanto, no ano anterior, o número foi de R$ 26,4 milhões. Os trabalhadores do carnaval são mais numerosos do que 4.753 municípios do País e 86% da economia carioca depende do setor de serviços.
São 20 mil empregos diretos só no Sambódromo e 45 mil como um todo. Além disso, no turismo, são 150 mil novos postos gerados. “Carnaval é riqueza e dá retorno. É política pública, tradição e pertencimento. Sem o carnaval, não seria o Rio”, diz Eduardo Paes, o mais carnavalesco dos prefeitos.