Rommel Cardozo, um dos donos do Bar do Oswaldo, no Joá, que foi incendiado no último dia 23 de abril, criou um financiamento coletivo. “Não é o fim; é só o começo, e vamos voltar de novo. A casa tem seguro, mas a abrangência é pequena. A obra vai ser grande porque a estrutura da casa é antiga e quase toda feita de tijolo e madeira”, diz Rommel. O bar, fundado em 1946 por Oswaldo Cardozo, é tradicional e faz parte do afeto carioca, famoso pelas batidas.
Segundo Rommel, o estoque, o escritório e o dormitório foram destruídos, além dos itens que contavam a história dali. O valor da meta da vaquinha está em aberto; até agora, 17 pessoas participaram, com pouco mais de R$ 2 mil. A causa do incêndio ainda não foi divulgada — um registro foi feito na 16ª DP (Barra) e, nos próximos dias, serão ouvidas testemunhas do incêndio. Uma perícia foi feita por agentes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), mas, segundo Rommel, o fogo pode ter começado depois da queda de faíscas de fogos de artifício, que eram carregados por balões.