Até há mais ou menos uma década, as grandes famílias compravam camarotes, decoravam, convidavam os amigos, mas, desde que virou um grande comércio, têm camarotes para todos os perfis, com os mais, digamos, completos, com ingressos, em média, a R$ 3.500 por pessoa: da gataria (onde os mais velhos devem ter 19 anos) à putaria (ali está tudo pra jogo), passando por alguns, como o Arara na Avenida, com perfis diferentes, gente conhecida, políticos, artistas, jornalistas, perfis e idades variadas.
Perguntou-se a alguns convidados se o clima voltou ao que era antes da pandemia: sim ou não?
A atriz Bárbara Paz: “Tem uma diferença sutil do antes para o agora. É como se a gente ainda não tivesse sem a certeza de que pode ser feliz”.
O deputado Marcelo Freixo: “É como se estivéssemos numa fase de adaptação. É diferente do que era antes — tenho um sentimento subjetivo ainda.”
O empresário paulista Sérgio Kalil: “O carnaval voltou com tudo; é uma explosão de alegria.”
A estilista Andrea Marques: “Claro que a alegria voltou, estava todo mundo engasgado.”
Enquanto isso, alguém observava que Alex Atala é bom até quando cozinha para o coletivo, como num camarote desses. E os shows? O da Mart’nália virou uma festa particular, e a plateia foi à loucura.