Nesta sexta (11/03), acontece a entrega do Prêmio Machado de Assis, ao jornalista e escritor Ruy Castro pelo conjunto da obra. Ruy foi escolhido, em outubro do ano passado, pelos imortais — o que acontece desde 1941, mas estava suspenso desde 2017 e voltou este ano, com patrocínio da Light e premiação de R$ 300 mil.
Perguntado se alguns prêmios emocionam mais que outros, Ruy comenta: “Não se deve pedir para concorrer, mas, se te inscreverem, o bom é ganhar. Jabutis, por exemplo, já ganhei cinco, entre os quais, dois Livros do Ano, por “Estrela solitária” e “Carmen — Uma biografia”. Mas o Machado de Assis é especial. Só se ganha uma vez!”.
E completa: “O Prêmio Machado de Assis é uma realização, um apogeu. Estou muito orgulhoso e grato à Academia”, diz o cronista da Folha de São Paulo, que começou como repórter em 1967, no Correio da Manhã e, desde então, passou por todos os grandes veículos do Rio e de São Paulo. Nos livros, começou a partir de 1990.
Além da premiação, é noite para ficar no coração dos convidados: vai ser comemorada a posse da nova diretoria da ABL, com Merval Pereira na presidência, Nélida Piñon com a vice-presidência, Joaquim Falcão como primeiro-secretário; Celso Lafer como segundo-secretário e Evaldo Cabral de Mello, o tesoureiro. Todos os imortais devem participar do evento e também foram convidados os cinco novos membros da academia ainda não empossados: a atriz Fernanda Montenegro e o cantor Gilberto Gil, o advogado José Paulo Cavalcanti, o economista Eduardo Giannetti e o médico Paulo Niemeyer. A cerimônia de posse terá também um recital da cravista Rosana Lanzelotte, festejando a volta dos encontros presenciais, suspensos com a pandemia.