Depois de Eduardo Paes sugerir a implosão do prédio anexo ao Palácio Tiradentes, na Praça XV, o assunto tem rendido. O edifício estava sob responsabilidade da Alerj até novembro, três meses depois da mudança para a nova sede, no antigo prédio do Banerj, no Buraco do Lume.
O prefeito diz que o “trambolho prejudica a vista da arquitetura fantástica que tem aqui”. Depois de saber da história, o arquiteto Edison Musa, que assina, por exemplo, o Edifício Caemi, hoje CEB-Centro Empresarial Botafogo, o Colégio Santo Inácio, o Edifício Rio Branco e a Sede da FIRJAN, mostrou alternativas além da demolição, em texto postado nas redes, nesta sexta (04/03): “Muitos propõem sua demolição, com o mesmo sentimento hostil de que é feio e perturba o ambiente. Simplesmente, uma ideia elitista, muito distante da realidade que vivemos. Infelizmente, o edifício em nada contribui com sua aparência dura e refratária. Mas nada que não possa ser adoçada e ajustada a um programa que, adequado à sua função, encontre abrigo entre a enorme carência que temos seja no plano cultural, educacional, assistencial, sanitário ou administrativo”.